Trata-se da maior cidade na Malásia de lá. Explico: a Malásia tem dois grandes territórios, um no continente asiático, aqui pertinho, cuja maior cidade é a capital, Kuala Lumpur, e outro na ilha de Borneo. KK é a cidade mais importante dessa parte, e aproveitamos o feriado do último dia 10 para visitá-la.
Ficamos num hotel bastante ruim lá, Promenade. Reservamos um quarto duplo, com cama de casal, mais de um mês antes, mas quando chegamos nos deram um quarto com duas camas. Reclamamos e disseram que nao tinham outro na mesma categoria. Resultado: tivemos que pagar mais...
Os empregados lá eram muito confusos e desinformados, e não sabiam dar qualquer informação útil sobre a cidade. Realmente não recomendamos esse hotel a ninguém!!!
Mas a cidade é interessante, e fizemos alguns passeios lá, além de tirar um dia inteirinho pra descansar.
Thiago ficou todo satisfeito quando passamos por um Shenanigan's, um bar com o mesmo nome de um que ele gosta, no Rio.
Tinha até código de vestimenta para os homens! Pena que ainda tava fechado...
Nas nossa andanças, fomos ver a torre do relógio, um dos - poucos - pontos turísticos que achamos por lá.
Isso aí embaixo era um tipo de portão, muito bonito, de entrada para algum prédio público, eu acho... A placa tava em malaio, não deu pra entender...
Desse outdoor aí de baixo, a gente só entende o Selamat (algo com feliz, bom) e Rari Raia Aidilfitri, o feriado que marca o fim do ramadan, mês de jejum dos muçulmanos, no qual só se pode comer depois do pôr do sol.
Esse portal também era bem bonito, enfeitado com o rungus, um padrão de decoração típico de Borneo.
Paramos pra ver uma série de aquários em uma espécie de mercado/restaurante em que você escolhe o que vai comer ali mesmo ou levar pra fazer em casa.
Fiquei impressionada com o fato de que eles mantém os tiger-praws (camarão-tigre) em garrafas pet, acho que pra não brigarem entre si, e os pobres bichos ficam andando no pouco espaço lá dentro, e dão cambalhotas pra virar...
No dia seguinte fizemos um passeio pelas ilhas, e fomos pra maior delas, Manukan.
Bem pertinho da praia existem milhares de peixinhos, e as crianças ficam no pier, dando pedaços de pão.
O visual é lindo, e muita gente vai passar o dia lá, na praia, fazendo piqueniques debaixo das árvores.
Decidimos sentar em um restaurante, bebendo refrigerante e apreciando a paisagem. Tava uma brisa gostosa, e ficamos por lá um tempão.
Arrumei até um mini fã, que tava na mesa ao lado, fofinho mas bastante sério na hora da foto, que ficava indo e vindo me trazendo "presentes" como panfletos, guardanapos ou a mamadeira, e que no final pediu colo. Mas ficou em pé!
Depois disso, fomos fazer uma caminhada por uma trilha de 3km no meio da floresta.
Chegamos em um mirante que só dava pra mirar uma nesga de paisagem e muita folhagem...
De lá, voltamos pra pegar o barco de volta. O dia continuava lindo!
Voltamos pro hotel e fomos aproveitar o Sunset Cocktail, uma espécie de chá das 5, no topo do prédio, com comidinhas e uma vista linda!!!
Mais uma vez, arrumamos um fã, o garçom, que ficou animadíssimo quando soube que éramos brasileiros e não sossegou enquanto não tirou uma foto com a gente e nos fez prometer que mandaríamos por e-mail pra ele...
A gente desconfia que as tais comidinhas - canapés, salgadinhos e docinhos - são desviadas dos casamentos que acontecem todo dia nos salões do hotel. Olhem só os carros dos noivos decorados...
Esse aí, no detalhe, tinha até um casal de ursinhos na frente...
As cores do pôr do sol lá são realmente impressionantes!
No nosso último dia lá, fomos conhecer uma vila típica da época dos caçadores de cabeças.
Nessa vila, morou o famoso Monsopiad, um guerreiro que colecionava os crânios dos inimigos derrotados em batalhas.
Ao chegarmos, assistimos um show de dança típica.
Do qual depois eu tive que participar. Ganhei parabéns por ter acertado todos os passos...
Ainda bem que na coreografia anterior não tinha esse passo, em que ela ia juntando e separando as pontas do pé ao mesmo tempo em que se deslocava pra direita, depois pra esquerda e depois rodando em volta do parceiro. Achei muito difícil...
Teve também demonstração de zarabatana.
Mas a moça da platéia não acertou nada, só ficou rindo.
Por fim, a dança com os bambus, em que os que estão sentados abrem e fecham os bambus enquanto o dançarino entra e sai de dentro deles.
E lá fui eu de novo. Enquanto tava devagar, eu fui bem, mas foi ficando cada vez mais rápido e eu mais apavorada - hehehe - e errei uns passos. Mas sobrevivi só com uns roxinhos na canela :o)
Depois de tudo isso, me incorporei ao elenco - com cocar e tudo - e tirei uma foto com o rapaz mais lindo da platéia!!!
Fomos então passear pela vila. Tinha ponte pênsil, daquelas que balançam terrivelmente...
... uma espécie de gaiola em que se colocavam os que tinham cometido alguma falta, como adultério, e jogavam no rio. Reparem no Thiago entrando lá na outra ponta. Mas ele que não se atreva a sair da linha, a foto é só ilustrativa >-(
Atiramos com estilingue. Não acertei nem a árvore...
Já com a zarabatana, o Thiago "matou" um esquilo...
Esse aí é um verme - nojento e comestível - duma árvore de sagú. Você pode comer cozido ou crú, ainda vivo, mas nesse caso tem que tirar a cabeça logo antes, senão ele come seus órgãos. Tem alguém com água na boca?
Esse aí, parecendo umas panelinhas, é um instrumento musical que se toca com uma baqueta, sentado nos banquinhos com diferentes formatos para homens e mulheres.
Visitamos também a casa de Monsopiad, onde são mantidas as 32 caveiras conquistadas por ele, mas como é um lugar habitado por espíritos não pudemos tirar fotos, e de lá, fomos para o aeroporto e de volta pra casa.
Vocês salvaram o relógio da torre?? Rs... não deu pra resistir!
ResponderExcluirQue foooooooooofo seu fãzinho!
Meu deus, você também fala "nesga" hahahaha achava que era gíria de família...
Sunset Cocktail, ui! Coisa chique!
Já mandou a foto pro garçom? A gente tirou uma foto de uma turma de amigos no Chile e nunca enviamos...
Nossa... "tem que tirar a cabeça logo antes, senão ele come seus órgãos" MEDO!